Feliz Ano Novo, sim! Mas…

(Carlos Marques, in comentários na Estátua de Sal, 30/12/2023)


A narrativa dos coitadinhos ainda está bem viva no império genocida ocidental, com as massas totalmente manipuladas pela propaganda. Vi no Telegram uma reportagem de uma menina palestiniana que ficou sem pais, sem família, sem casa, sem terra, e sem uma perna. Mesmo assim sorriu e falou do futuro. Umas semanas depois, estava também morta após um ataque ao hospital onde recuperava. Vi também os meninos despidos nos campos de prisioneiros em Gaza ocupada. Vi coisas que ninguém devia ver. E isto é só o que vejo à distância, nem imagino como será no local. O número de mortos andará já bem acima dos 25 mil, quase todos civis, a maioria mulheres e crianças. Fora os feridos que são mais do dobro. E os milhões de refugiados – dupla e triplamente -, que apesar de vivos, já ficaram sem vida. E entretanto do que é que se fala na MainStreamMerdia? Daquilo que anuncia a Casa Branca, a Comissária Europeia, o Netanyahu e companhia, e claro, os “coitados” do 7 de Outubro.

E agora que o UkraNazistão aprendeu que o mundo ocidental tolera todo o tipo e escalas de agressão, desde que dirigidas contra povos não ocidentais, eis o ataque propositado com armas de destruição massiva, ilegais – já que são de fragmentação -, que com grande precisão e Intelligence ocidental, foram disparadas contra uma praça em Belgorod onde decorria uma feira natalícia. Mais de 20 mortos civis, várias crianças, num só ataque UkraNazi. Se os naZionistas podem, eles também podem. São esses os valores europeus.

Nos canais pró-Russos, só se vê uma coisa: uns, com raiva, queriam retaliação; outros de cabeça fria a explicar que a SMO tem de continuar nos mesmos termos, sem baixar ao nível do adversário, com a retaliação a ser como de costume: só alvos de natureza militar.

Os Russos têm valores. E não querem saber se a MainStreamMerdia ocidental vai só mostrar depois os efeitos colaterais das antiaéreas UkraNazis+NATO, cujos estilhaços provocam esporádica destruição em zonas civis, dizendo que foi um “ataque indiscriminado do Putin”.

Voltando ao naZionistão, os ataques contra civis não são só em Gaza, são também no Sul do Líbano. Contra civis e contra jornalistas. Já foram assassinados quase 100.

Mas do que falam as presstitutas ocidentais? Do Navalny…

Semana sim, semana não, lá morrem mais uns civis e crianças em Donetsk. Mas do que falam as presstitutas ocidentais? Das “vítimas raptadas” pelo Hamas. Vão ao ponto de assim designarf a uma das mulheres com uniforme das IDF que foi levada de mota pelo Hamas. Uma invasora ilegal, que faz parte das forças armadas do agressor, e é feita prisioneira de guerra legitimamente pelo movimento de resistência do povo ocupado, é uma “vítima”, uma “coitadinha”.

E, quando a África do Sul avança para o Tribunal dos tribunais (Tribunal Internacional de Justiça, não confundir com a palhaçada do Tribunal Penal Internacional que emitiu um mandato para Putin mas nunca o fez para Obamas nem Netanyahus), acusando Israel de genocídio, eis que os naZionistas usam a carta dos “coitadinhos”, e chamam “antissemita” à África do Sul.

Tempos houve em que o movimento de libertação do Apartheid, e até o Nélson Mandela, eram chamados “terroristas”, e os brancos violentos e invasores eram os “coitadinhos”. Os Sul-africanos conhecem bem a missa. Por isso é que estão nos BRICS ao lado de Rússia, China, Irão, e companhia.

Agora é esperar que a justiça atue, que fique preto no branco que há um genocídio a decorrer, que o agressor é o naZionista, que a vítima é quem só tem o Hamas e meia dúzia de túneis e explosivos artesanais para se defender.

A seguir, ou o circo do Tribunal Penal Internacional acata a decisão do Tribunal Internacional de Justiça, ou será o fim do circo ocidental. Ou Netanyahu (e quem lhe dá armas e vota contra o cessar-fogo) são julgados por genocídio, ou um movimento em massa de países sairá do Tratado de Roma.

É este, já agora, o jogo de longo termo de Putin no que ao mandato de captura diz respeito. Quantos mais dias passam com esse mandato, sem que os genocidas ocidentais tenham um igual, mais a Rússia e o Sul Global ganham na arena internacional e mais o império genocida ocidental fica isolado.

Até lá, ainda muita maldade vai acontecer. Os naZionistas querem ocupar a Palestina toda, completar a limpeza étnica, e o Hitler de Telavive, Netanyahu, já fala em voz alta sobre o desígnio bíblico da Grande Israel, desde o rio Nilo até aos rios Tigre e Eufrates.

Pois que assim seja, que os naZionistas pisem as linhas vermelhas que é preciso pisar, que a guerra se torne regional, que os países em redor percebam que têm de fazer como a Rússia – defender-se militarmente em território do inimigo -, e que o projecto naZionista chegue de vez ao fim. Nem com as fronteiras de 1947 vão poder ficar. Se os palestinianos ficam sem nada e os povos em redor são também ameaçados, pois então não fica nada para ninguém.

E isto, parece que não, mas está ligado aos StormShadows britânicos com Intelligence dos EUA que depois, pela mão de UkraNazis, atingem a frota Russa no Mar Negro. É dessa frota que sairão os mísseis que afundarão os barcos anglo-saxões que atualmente cercam a Mesopotâmia.

A Rússia pode até nem fazê-lo diretamente, mas já se fala em voz alta em repetir o comportamento ocidental: escolher um proxy, armar até aos dentes quem odeia USAmericanos+vassalos, e depois pegar nas pipocas e ficar a ver soldados imperialistas ocidentais a arder.

Para já, são só o Hezbollah (contra as IDF na Galileia ocupada), os Houthis (contra a cadeia de abastecimento do naZionistão pelo Mar Vermelho), e os movimentos de resistência no Iraque (contra as bases dos invasores dos EUA) e da Síria (contra os invasores dos Montes Golã). A seguir, a coisa pode ficar feia, bem feia. Até porque os naZionistas estão mesmo a levar em frente o plano de empurrar os palestinianos para o Sinai, o que o Egito já disse que seria uma declaração de guerra.

Ora, se até lá não houver uma mudança de regime na Europa, a propaganda dos “coitados” vai subir de nível e soldados europeus estarão envolvidos nessa guerra, que nem é a de “Israel vs Hamas” nem a de “Putin vs Ucrânia”, é a guerra contínua do Império genocida ocidental contra todos os outros ou, como a propaganda lhes chama, a “democracia liberal” contra o “resto”.

Os sinais estão aí para quem os quiser ver. A Alemanha declara o rearmamento, a Irlanda e Suíça debatem a sua neutralidade e a Finlândia e Suécia acabam de vez com ela. O Japão volta a fornecer armas para a guerra. O AUKUS prepara o teatro de operações em volta de Taiwan. Armadas anglófonas rodeiam a Venezuela e a Mesopotâmia. A Chéquia recusa ir à ONU explicar como o seu MLRS foi usado para matar civis em Belgorod, e ameaça sair só porque na AG se votou por um cessar-fogo na Palestina. A Moldávia fala em reanexar a Transnístria pela força. Na Sérvia tenta-se um Maidan enquanto se invade o Kosovo e se anexa o Montenegro à NATO. A Polónia arma-se até aos dentes. Os Países Baixos dizem que se vão preparar para a guerra contra a Rússia. E, um pouco por todo o Ocidente, as poucas vozes da razão e da paz são tratadas como inimigos e traidores.

E na capital do Império genocida, Washington, a farsa eleitoral serve apenas para se escolher qual o lado que quer cometer o holocausto dos palestinianos mais depressa, e se quer em simultâneo guerra contra a Rússia, contra a China, contra o Irão, contra a Venezuela, ou contra todos. Falar de paz é “antissemitismo” ou “putinismo” ou “comunismo” ou “antipatriotismo”. Votem em quem votarem, só há na verdade uma opção: dentro de casa o NeoLiberal-Fascismo, e fora de casa o double down ao imperialismo genocida e à guerra permanente. Mas, ó gentes: “millions for Ukraine/Taiwan/Israel create jobs in our weapon factories”. Já chegou a este pronto a campanha eleitoral.

E, enquanto isto, em Portugal as presstitutas que têm poder para decidir do que se fala na comunicação social, entretêm o povão com a novela da sucessão a Costa, e a novela das alianças partidárias entre os vários sabores das direitas fascistas. Propostas? Zero. Real politique? Zero. Geopolítica? Zero. Futuro do país? Zero. E diz o Louçã – ver artigo aqui -, do “alto” dos 4% do seu partido pró-UkraNazis/NATO, que são boas notícias… Que tragicomédia que é este país.

Esta pode ser a nossa última passagem de ano… Boas festas!


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15 pensamentos sobre “Feliz Ano Novo, sim! Mas…

      • Obrigado mais uma vez à Estátua De Sal pelo reconhecimento. Sim, concordo com ambos, o que eu mais espero de 2024 em diante é estar completamente errado e não ver nenhuma das minhas previsões pessimistas a confirmarem-se.

        Mas, acrescentando aos sinais de que falei, junto hoje mais dois: a Coreia do Norte declara que se prepara agora para a guerra, e a coligação dos anglo-saxões do império genocidas ocidental, USA e UK, ponderam uma agressão militar contra o Iémen.
        E os vários conflitos e ameaças a decorrer em África, desde o Sudão até ao Mali.
        Quando foi a última vez que o Mundo inteiro esteve assim a ferver? A panela de pressão pode rebentar a qualquer momento…

  1. Os Países Baixos e outros só falam grosso porque sabem que a Rússia, não é Israel e não acredita que Deus lhes deu a terra dos outros. Os Países Baixos tem uma vulnerabilidade que nenhum outro pais tem. Cerca de metade da sua, superfície fica abaixo do nível do mar. Uns quantos mísseis lançados contra os diques e metade do pais ficava debaixo de água com muitos milhares de mortos.
    Os países baixos não teem por isso capacidade para fazer a guerra com ninguém por isso essa Bracara é só a necessidade de se porem em bicos de pé e o querer mostrar serviço ao grande irmão. Já a Rússia deve estar cheia de medo dessa prontidão para a guerra de um país que fica quase de baixo de água.
    Raalmente esta malta não tem juízo nenhum e a sorte é que os dirigentes russos não são um bando de sanguinários messianicos e fanáticos como os israelitas. Se não tudo isto já tinha acabado muito mal para nós e talvez nem chegassemos a dar as boas vindas a 2024.

  2. Rearmamento da Europa, Já!
    Serviço militar obrigatório, já está atrasado!
    As hostes de amantes de pata no cachaço aspiram pela paz que daí derivam as suas mentes de retardados.
    Os regimes políticos sempre exprimem as virtudes de carácter prevalentes nas sociedades.
    Ocultar as causas, cultuar a mentira, explorar a doutrina dos coitadinhos isentadora da responsabilidade cívica, são as armas da escumalha que se rege pela vantagem de a um só cachaço associarem duas patas, e desse balanço derivarem gratificação e realização bastante.

  3. O problema aqui é a Rússia não querer a nossa pata no cachaço tal como já não quis a do Napoleão e a do Hitler. E como vai continuar a não querer podem os retardados defensores de nazis ficar descansados que a guerra vai continuar. Serviço militar obrigatório? Sem dúvida, vão para lá os retardados todos, ordinário marche.
    Gosto muito dos retardados que defendem serviço militar obrigatório sabendo que eles há estão demasiado velhos para lá ir. Mas na Ucrânia eram capazes de já estares na frente de batalha porque o Zé Lêndeas não é esquisito e todas as idades servem para carne de canhão. Por isso se quiserem oferecer se como voluntários podem ir já ontem que hoje é tarde.
    E vamos lá rearmar nos, o Sul da europa qualquer dia nem água tem mas o que precisamos mesmo é de armas. Pode ser que algum milagre transforme armas em água.
    Vão ver se o mar dá choco e vejam lá se não chegam retardados.
    E não se squeçam dos coitadinhos dos nazis sionistas e dos nazis ucranianos. Querem melhor doutrina do coitadinho que um traste que se apresenta de Estrela de David na Assembleia Geral da ONU? Desses cerdos sanguinários a ladrar antissemitismo a mínima denúncia dos seus crimes?
    E descansem
    que, eu não sou assim tão amante da paz. Por mim já o Zé Lêndeas tinha visto cogumelos cor de laranja porque a única maneira de lidar com fanáticos nazis é cair lhes em cima com tudo.Com essa gente não pode haver paz porque, sempre que puderem vão fazer a guerra. Por isso é que a Rússia lhes caiu em cima porque isto de nazis e armas nucleares não combina.
    Mas como já nos tempos da II Guerra Mundial a, Europa estava cheia de apoiantes do Hitler e por isso os deixamos abarbatar a Checoeslovaquia e a Áustria não nos preocupamos em reeditar o apoio desta vez. A Alemanha está nas suas sete quintas a tentar vingar Hitler porque nunca foi desnazificada e o modo como lidou com quem não quis meter no bucho um veneno mal amanhado provou o bem.

  4. “Antes não tivesses razão”…

    E acrescentaria mais,é disso que penso que temos de nos lembrar. É fácil criar vítimas, assassínios de ambos os lados, mas é difícil aniquilar ou suprimir ideias que constituem os pilares de qualquer ideologia. Há trabalho para ambos os povos por um mundo melhor.

    Acho que é tempo de alguém confrontar seriamente a política dos países da Europa, muito ambígua, que cheira muito mal, porque estamos cansados de sermos mal informados de como gerir o nosso país. Desculpem as palavras. Este blogue contribuiu para elevar o nível do debate, que é a razão do seu sucesso. Se baixar-mos os nossos padrões, somos afogados na massa.

    Constato que ninguém parece estar a ter em conta o momento oportuno em Israel, enquanto Netanyahu estava em brasa com a sua reforma da Justiça… Como muitas vezes, ‘uma boa guerra’ e do passado, vamos ter uma ardósia limpa.’
    Quanto à Ucrânia, também é muito cara para a Europa. Em Portugal, os preços dos produtos alimentares subiram 25% em 2 anos e, apesar do escudo tarifário, a energia também disparou…
    Lidar com Putin… não havia já um acordo?
    O tempo está a aproximar-se e vejo Portugal muito mal preparado para o enfrentar…

    Os bobos ignoraram a história sobre o aspersor regado…saíram sem guarda-chuva.
    Cabe a nós, de baixo, que sabemos administrar, rir agora aqui é a cigarra e a formiga ….

    Um elemento importante:
    -A Política Anglo-Americana sempre foi estabelecer cantos com os vizinhos de seus concorrentes :
    – O Estado Islâmico com o Médio Oriente
    – Os Mujadines no Afeganistão
    – Paquistão com a Índia
    – Número de Países africanos entre si (o mesmo na América do Sul)
    – etc
    A China nunca, em seus 2.500 anos de história, procurou expansão, mas sua segurança. Os EUA sempre travaram guerras…
    – Os EUA são os mocinhos (guerras perpétuas, genocídio dos Índios Americanos, Escravidão, submissão ao seu domínio sobre o mundo).

    Os Brics são feitos para derrubar o Império a longo prazo … enquanto isso, os golpes estão chovendo, mas já sabemos o vencedor: o preço do mercado de ações do dia-a-dia é apenas um detalhe.

    O Ocidente já não compra produtos chineses como já não compra petróleo russo, hahaha.
    Ele não os compra mais da China, mas 5 vezes mais caro de um intermediário hahaha.

    O velho mundo está a morrer, o novo demora a chegar e é neste claro-escuro que surgem os monstros.
    Tudo tem fim, estamos entre 2 águas. Não será fácil.
    O peixe apodreceu pela cabeça.
    Difícil, mas é apenas um momento, temos de aceitar este grande desafio.

    Vamos retroceder ainda mais na história.

  5. Os velhos hábitos são difíceis de perder e essa é a cruz do Ocidente. Simplesmente não queremos desistir dos bons velhos tempos em que traziamos ouro, marfim e escravos em troca de contas de vidro e pano vermelho ruim.
    A Europa sempre teve o fardo de não ter recursos nenhuns, eram mais os anos em que nem tiravam da terra o suficiente para alimentar as suas populações, não que os senhores estivessem interessados nisso.
    Mas sempre vendemos a ideia de que a nossa forma de fazer as coisas era a melhor. Por exemplo aprendemos na escolinha que na Idade Média as populações quando havia guerra acolhiam se no castelo do Senhor que garantiria proteção aos camponeses. Mas quem fomentava as guerras que faziam com que fosse necessária a proteção dos senhores? Os senhores, fossem os locais fossem os invasores da Europa do Norte.
    Que hoje também são retratados como bonzinhos. É que coitadinhos, havia lá muito frio, eles até trabalhavam a terra mas quando não dava cá vai disto. Não tinham outro remédio se não ir pilhar a Sul. Gostava de saber se a história seria contada assim se os países nórdicos não tivessem o poderio económico que teem hoje. Ou se a saga viking não seria contada como a orgia de morte e violações furiosas que foi. Não nos lembrariamos que aquela gente so acreditava que ia para o paraíso, que para eles era somente um sítio onde poderiam comer, beber e continuar a lutar que nem uns porcos se morresse em combate. É que melhor maneira de assegurar essa morte em glória que invadir terra alheia em vez de negociar qualquer coisinha que tivessem.
    Quanto às nossas expansões nos íamos era cristianizar e civilizar, qual escravizar e pilhar. Era o fardo do homem branco. Sempre fomos uns pobres coitadinhos.
    O problema é que os primeiros desgraçados em relação a quem achávamos que tínhamos esse fardo foram justamente os russos. Aqueles bárbaros que vestiam peles de animais e até comiam caviar. Na Idade Média tínhamos escravos russos com fartura, o problemas foi justamente quando eles se começaram a organizar e a dar uma boa sova nos pilhantes.Foi quando começou o suplício dos africanos.
    E achamos que era boa ideia repercutir isso no Século XXI. Com o auxílio de uma gente que acredita ser descendente dos vikings. É até podem se lo mas sempre gostaria de saber que orgulho se poderá ter em ser descendente de uma raça cruel de violadores, assassinos e ladrões.
    Eles lá sabem, a Rússia é que viu logo que não podia cair nas unhas de uma gente dessas.
    Vamos regredir? Já regredimos. Quando tentamos destruir um país para pilhar o que lá há, porque não chega comprar barato, queremos dado, estamos pelo menos no Século XVIII.
    E não me parece que está gente arrepie outro caminho enquanto houver um ucraniano vivo. É como o fanatismo e muito, eles vão continuar tal como continuaram os nazis que ja mandavam para a frente crianças de 10 anos.
    Por isso ainda vamos ter muitos anos disto a não ser que os F16 que lhes vamos dar façam tal razia que não reste a Rússia outra opção a não ser jogar umas batatas quentes nucleares lá para cima.

    • Mais um agregado de idiotices.
      O que, vindo das suas andanças, mais construiu o poder da Europa não foi oiro, marfim e escravos, mas batatas.
      A saga viking foi originada numa transformação climática e não no gozo da carnagem que os filmes exploram e os ignorantes tomam por luz; e se há descendentes próximos, num tal registo, serão os Rus a leste.
      Mas numa Europa do Sul, dirigida a premiar uma ralé que faz da sustrice e do oportunismo um direito de cidadania, sempre quer pôr no passado o fundamento dos vícios do presente e que, não tendo tomates para tomar escravos, apela a que estes se atirem ao mar para os vir a recolher.
      Sabem que será bem preciso meter na ordem semelhante ralé mas, acautelando que não lhes toque desde já, vão adiando apontando para um mais longínquo império – uma degenerescência de Rus com mongóis – essa tarefa.

  6. De idiotices anda tudo cheio. Foram sem dúvida as batatas que trabalharam nos engenhos de açúcar e café, que construiram os grandes palácios dos senhores e outras coisas. É, claro, garantiram o dinheiro que permitiu armar os navios da expansão portuguesa. Foi a baratinho, pois claro, o ouro trocado por nada não teve mesmo nada a ver com isso.
    As batatas vieram mais tarde, quando as descobrimos na América. Mas nessa altura já muito ouro e marfim nos tinha entrado nos cofres e armado as caravelas. E claro que deram uma ajuda a matar a fome que cá ia na Europa. Tal como o milho, o tomate e outras coisas que trouxemos das Americas.
    Já agora devem ter sido as, alterações climáticas que fizeram aquela canalha dos vikings achar que se não morressem em combate não iam para o céu, o que criou a cultura agressiva que se compreende. É era se calhar para matar o frio que eram uns violadores furiosos. Estamos conversados.

    É estou me nas tintas para se os ucras descendem ou não dos vikings. São eles que o dizem e por isso acham se superiores aos russos a quem chamam pretos da neve. E se chamam aos russos pretos da neve o que é que não nos chamarao a nós. Mas já lhes demos 300 milhões de euros que faziam falta por cá.
    E se alguém queria que hoje ainda andassemos a caçar escravos pode bem emigrar para qualquer terra onde a escravatura ainda exista. Infelizmente ainda há muitas terras dessas.
    E já sei que os nossos regimes são corruptos, já, sei que no tempo do Salazar é do senhor cardeal Cerejeira e que era bom mas lamento desiludir, não é possível ressuscitar esses trastes. Pode ser que haja sorte a 10 de Março e tenhamos parecido com a tripla Montenegro, copinho de leite e quarto pastorinho. Assim as pessoas sejam idiotas o suficiente. Será parecido mas não igual.
    Agora o que é que isso tudo tem a ver com o facto de qualquer dia não termos água porque não há maneira de chover, também gostava de saber. Mas era com isso e não com a Ucrânia que devíamos estar preocupados.

    • Haverá quem acredite que quando as galinhas têm dentes saem os pintos carecas, mas acredita mal. No mesmo espírito de rigor científico, a resposta é não! Até porque a estúpida convicção mais arreigada nos estúpidos é que estúpidos são todos os outros!

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